O ponto crítico é avaliar
o quanto a "idéia" contém de inovador e o quanto ela contém de simples
reprodução de algo que já existe. Em princípio, todas as nossas
idéias são excelentes até prova em contrário, ou até assistirmos
ao seu fracasso retumbante.
A única saída, ao lidar com
idéias para os seus jogos, é ser o mais honesto possível consigo mesmo.
Imagine-se por um instante na pele do jogador ou consumidor - o que ele
acharia da sua idéia? Genial? Inovadora? Criativa? Ou apenas parecida com
um monte de jogos que ele já conhece.
Não é nada fácil entender
porque um jogo faz tanto sucesso e outro, muito parecido (e eventualmente
melhor), não faz. Podemos especular sobre inúmeros fatores, mas o mundo
pode dar muitas voltas ao redor do sol antes de conseguirmos sequer arranhar
a verdade. E ainda assim não deixa de ser um exercício interessante tentar
entender o que acontece.
O problema é que não existe
apenas um fator determinante para o sucesso ou fracasso de uma idéia, mas
uma série de dados, circunstâncias e acontecimentos. Muita coisa pode ser
prevista ou antecipada, mas não tudo. O imponderável é peça importante
em qualquer iniciativa que se pretenda levar adiante.
Na
prática, uma lista de idéias e seus respectivos desdobramentos
pode nos deixar diante de opções com mais chances de sucesso. É arriscado
apoiar-se unicamente no sucesso alheio, como se ele fosse transmissível
por contado. Idéias que funcionam bem geralmente são aquelas que vão de
encontro aos desejos do seu público alvo. Conhecer esse público, ou definí-lo
claramente, passa a ser indispensável.
Tente fazer
Faça uma lista de jogos que conhece
e relacione-os com o seu público mais adequado (crianças, adolescentes,
adultos, etc). |