Primeiras palavras:

 

 

Ele desponta no cenário da programação como um dos pacotes mais avançado, de uso genérico e para programas de gerenciamento de banco de dados. Mas há quem o use para outros fins, como para a criação de programas de apresentação, planilhas, utilitários, controles diversos e jogos.

Programar para o ambiente Windows sempre foi um martírio, em função principalmente do predomínio de seu fabricante e de sua visão estreita acerca de como as informações técnicas devem ser disponibilizadas ao público.

Com o Delphi tudo isso ficou no passado e atualmente só é necessário o uso de linguagens tradicionais em trabalhos específicos ou que necessitem de grande performance (o que não é o caso da maioria dos jogos, em vista da capacidade de processamento dos computadores atuais). Desta forma, o Delphi desponta no cenário atual como uma espécie de "pau para toda obra".

Mas por que usar Delphi e não C++, Visual Basic, Pascal, Director, editores específicos, ou mesmo Assembly, já que estamos falando de jogos?

As razões são menos técnicas e mais circunstanciais: na velocidade das mudanças e modismos da informática, não se pode perder tempo reinventando a roda milhares de vezes seguidas. E por que basear o jogo no Windows? Porque o Windows está presente em 9 de cada 10 computadores que são usados em jogos.

Não fosse isso o bastante, temos que considerar a principal característica do sistema da Microsoft: você programa "para" o Windows e é ele que se entende com a infinidade de modelos de placas de vídeo, som, joystick, teclado, mouse, etc. Imagine que, além de fazer todo o jogo, o programador ainda tenha que correr atrás de informações para uns quinhentos tipos diferentes de periféricos.

Na sequência deste raciocínio, podemos "matar" todo o tempo gasto com o desenvolvimento de coisas banais, tais como rotinas de acesso ao vídeo e tratamento de imagens, controle e impressão de botões, janelas, etc.

Com a dobradinha Windows/Delphi, o criador fica diante apenas da questão fundamental, relativa à criação de um jogo: afinal como será o dito cujo?



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