Dicas que valem ouro

Como se dar bem no jogo seguindo o bom senso e se isso não for o bastante, no jogo tem mais dicas.

[ ] - Como faço para passar o lago?
[ ] - Como carrego mais objetos?
[ ] - Onde está a saída?
[ ] - Onde acho as pilhas para a lanterna?
[ ] - O que faço com aquele Cacique?
[ ] - Como mato a cobra?
[ ] - E a onça, grrrr#@#$%%%$$****
[ ] - Como fazer para abrir a porta, na caverna?
[ ] - Onde vou achar um machado para fazer a jangada?

Calma pessoal, adventure é assim mesmo: complicado (nem tanto, não é mesmo?). É claro que todo mundo quer uma resposta curta e objetiva, dando aquele "macete" especial, que resolve a partida. Mas, cá entre nós, o jogo vai perder a graça.

É preciso entender que um adventure, e principalmente um adventure com a tradicional estrutura de comandos digitados, é um pouco diferente dos jogos interativos e que também são chamados (erroneamente) de adventures. Não é tanto a solução final do problema que importa aqui, mas resolver cada uma das situações.

Pense bem: o que você faria numa situação idêntica? Sacaria sua arma laser e explodiria o planeta? Isso resolveria? Não, não, não. Isto aqui é um jogo do tipo adventure - um primo não muito distante dos RPGs e um irmão mais velho dos MUDs. Então relaxe e pense. Para ajudar, aqui vão alguns conselhos:

1- Nem sempre os objetos aparecem listados ou com seus ícones - as vezes o jogador não os vê imediatamente, mas sabe-se que eles estão lá. Ou seja: você sabe que se existe um rádio portátil e se ele funciona, bem, é óbvio não é?

2- As vezes uma ação não produz um resultado imediato. Por exemplo, cortar uma árvore. O comando referente a esta ação pode estar apenas produzindo, digamos, uma machadada. Então, para derrubar efetivamente a árvore, teremos que produzir outras machadadas (não lha parece óbvio?).

3- Andar seguramente numa mata fechada não é coisa simples. Exige não apenas saber orientar-se pelos pontos cardeais, mas também ter informações seguras e precisas de onde quer chegar (você sabe onde quer ir?).

4- Os índios, ah os índios. Não é fácil lidar com eles mas também não podemos esquecer que muitos já estão aculturados e adotaram vícios comuns ao homem branco.

Mil desculpas, mas num adventure que se preze não existem aqueles códigos especiais, que dão vida eterna, armas mais destrutivas, poderes ilimitados, etc, etc, etc. Isto contraria o conceito deste tipo de jogo.

Se há algo que possa ser dito, para ajudar o jogador, é que ele precisa pensar, exercitar o raciocínio. Analisar as possibilidades; pensar em como uma determinada situação poderia ser resolvida, na vida real; tentar transformar a solução imaginada numa ação simples (ou em um grupo de ações). Freqüentemente o próprio jogo "dá" boas dicas do que pode ser feito.

Afinal, este é um jogo para se usar o cérebro (mais que os dedos).