A versão para navegador

Por volta de 2011 eu já pretendia fazer uma versão do Amazônia que rodasse inclusive em celulares pequenos. Achava (e ainda acho) que adventures e contos interativos são produções que funcionam bem com os recursos limitados dos equipamentos pequenos.

A questão fundamental era escolher uma linguagem de programação que funcionasse para os vários SO da época e que não representasse um esforço muito grande de adaptação.

Foi ai então que surgiu a ideia de processar o jogo remotamente, utilizando PHP e MySql e dar respostas em HTML pois assim qualquer navegador razoável (e uma conexão à internet) daria conta do recado.

A questão seguinte foi decidir que, neste modelo, operar o jogo por comandos em frases digitadas poderia ser desconfortável, principalmente nos celulares menores. A solução foi retirar esse modo de operação e transformar todas as ações em links clicáveis, tomando o cuidado de não prejudicar a imersão do jogador.

Depois de alguns meses reaprendendo a programar nessas linguagens, uma primeira versão do jogo ficou pronta. Ela ainda sofreria inúmeras alterações até ficar parecida com a versão executável.

Novamente aparece o pensamento dos anos 80: e se eu fizer uma estrutura de programação própria, de forma que outros jogos possam ser criados com facilidade? Nasceu assim o projeto do Micro Aventuras, que seria uma espécie de sucessor do Sistema Editor de Adventures, inclusive utilizando uma sintaxe de instruções bem parecida.

Em 2012 finalmente é lançada a versão web do Amazônia e que até hoje pode ser jogada a partir da página inicial da TILT online (http://tilt.net).