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Na história da Micro Sistemas, dois projetos de utilitários contribuiram especialmente para o sucesso da revista e por edições que esgotaram nas bancas, ao seu tempo. O Micro Bug foi o primeiro deles. Publicado em 10 edições, tratava-se de um utilitário que dava "super" poderes aos micros compatíveis com o ZX81. Implementava alta velocidade de gravação e leitura (em fita cassete), acesso ao conteúdo das variáveis e memória, digitação e entrada de programas assembler, etc. Era uma caixa de ferramentas modular, para ajudar na programação dos micrinhos. No zx80 ele tem o mesmo propósito: dar recursos ao programador que não estavam presentes na versão inicial do sistema. Com ele, o programador pode otimizar o código, ver o conteúdo das variáveis, checar os GOSUBs para ver se não tem nenhum erro de programação e fazer save e load de programas localmente, ou seja, no seu próprio HD. O caso do Graphos III (um editor gráfico) é um pouco diferente. Inicialmente ele foi desenvolvido para os micros compatíveis com o TRS80, que faziam sucesso paralelo aos Sinclairs, porém ele não foi publicado na época, mas distribuido em disquetes. A versão seguinte dele, para MSX, tornou-se um dos mais famosos e conhecidos editores gráficos para esse micro, no mundo todo. As versão CGA e VGA foram integralmente publicadas na Micro Sistemas, com seus respectivos códigos fonte. No zx80, o Graphos III também tem o seu tributo, contribuindo para faciliar a redefinição de caracteres, convertendo imagens bmp em plots e unplots e gerenciando as teclas em alta resolução que podem ser incorporadas aos programas. |
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